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03/05/2014

Só para dizer uma coisinha...


Longe de mim querer incomodar o vosso mui merecido verão antecipado com este post, mas de facto aproveitava a relativa exposição deste espacinho para recordar que em Nápoles e na vizinha Roma também há gente. Gente essa que vive diariamente - assim logo desde o acordar até ao deitar - nas supracitadas cidades. Imagine-se! 
Ora então é essa mesma gente, que caso não desse muito fastídio, apreciaria puder produzir vitamina D de forma proveitosa e sólida com a preciosa ajudinha de raios solares mais ou menos assim...tipo...directos. Sem nuvens nem nada. Só assim o sol de chapão. Ou de chapinha. Vá...
Bom, resumindo e concluíndo, se ficasse um bocadinho mais quentinho e mais solarengo era coisa para a malta ficar profuuuuuuuundamente agradecida. 
Obviamente que não exigimos os 28 graus centígrados lisboetas mas já ficávamos bastante satisfeitos de nos equipararmos aos 25 graus centígrados moscovitas. Assim como assim somos gente por bem e até vivemos no sul da Europa...enfim, argumentos que queremos acreditar estejam a nosso favor.
E prontos. 
Basicamente era só isto.

'brigadinha.

08/04/2014

Porque é a partilhar qu'a gente s'entende #1

Depois de me ter feito suspirar toda uma adolescência, deu-lhe para "isto". E é com "isto" que eu ando a levar na televisão todos os dias...aiiiiiiiishhhhhhhh. 

14/01/2014

I need Instragram like a fish needs a bicycle #12 - My Xmas rocked!

Uma vez mais (como dita uma das tradições napolitanas mais idiotas de todos os tempos) a àrvore de Natal da Galleria Vittorio Emanuele II foi roubada, esteve desaparecida por 24h e depois lá apareceu com todos os seus pedidos ao Pai Natal. É bonito..     

A àrvore de Natal cá de casa em versão 80's 
 
Fui a casa...

...buscar umas receitas para a Consoada.

Dois bilhetinhos para "O Quebra-Nozes" no Teatro San Carlo. A melhor surpresa natalícia de sempre!

 
Passagem de Ano em Nápoles = Fogo de artíficio

Roccaraso e Roma. Porque a época natalícia em Itália é para ser levada a sério até ao dia dos Reis ;)

23/05/2013

Insónias


Há uns dias, enquanto me debatia abertamente com as minhas dores benfiquistas, li uma frase que volta e meia é cuspida como uma bengala plena de sabedoria pseudo-popular: 

"Futebol e política não se discutem."

Então discute-se o quê?

17/05/2013

Carta aberta a ti, meu amigo



Meu amigo,
É possível que estranhes esta carta. Faz tempo que não te dou atenção é normal a estranheza.
Hoje tive uma epifania. Ainda estou por perceber se levei com um vaso na cabeça ou se tropecei e bati com a cabeça na esquina da cómoda, mas mais importante que o galo na testa foi ter-me recordado o quanto me és importante.
Desculpa. 
Desculpa se apenas te escrevo agora. 
Desculpa se não tive tempo antes. 
Desculpa se os dias passam e se de mim não ouves nada mais que uns repetitivos "temos de-nos ver", "temos de nos encontrar", "depois eu ligo-te", "prometo que te digo qualquer coisa". Mas a verdade, absurda que só ela, é: não escrevi, não telefonei, nem visitei antes porque não escrevi, não telefonei, nem visitei antes. 
Só isso. Nada mais.

Ignorar-te não foi premeditado, assim como premeditado não é viver, mas aconteceu. E a pior parte é que aconteceu dias, meses, anos a fio. É estúpido, mas aconteceu - como só as coisas estúpidas sabem acontecer.

O facto de estar a viver longe de nação há quase 15 anos, a emigrar por ali e acolá, não serve de desculpa mas serviu para me roubar a atenção de ti. Estupidez esta de andarmos pelo mundo a fazer pela vida, quando a vida afinal não são mais que estes reencontros que eu e tu deveríamos viver.  
Faz anos que não te vejo, não conversamos, nem sequer partilhamos uma cerveja ou tão somente o mesmo espaço, ainda que no fundo possa nutrir por ti o que insisto chamar de amizade. 

Falhei-nos, a mim e a ti, na mesma proporção. Passa o tempo e não te desejo um bom natal, nem sequer um parabéns pelo teu aniversário - aquela mensagem que despejo no facebook não conta e tu bem sabes - e é provável que mais tempo passe sem o fazer, mas a vida é mesmo assim. Ou assim teimo que seja. Também podia dizer que o telefone funciona tanto para fazer chamadas como para as receber, mas o que interessa aqui é o mea culpa. As tuas razões não justificam o meu silêncio. Afinal de contas quem te deve uma visita sou eu.

Ficas a saber que não és o único a quem tenho ignorado pelas circunstâncias da vida, outros amigos há, noutros lugares, noutros sítios, de outras passagens e vidas que tive, a padecerem do mesmo tratamento injusto. Não me leves a mal. Também eu sou uma amiga ignorada por quem tenho saudades todos os dias, por quem não se recorda de mim no Natal ou no meu aniversário - a mensagem no facebook não conta e tu bem sabes - e a quem a vida passa sem aviso prévio. É assim a vida, dirão eles, os que me ignoram. Não os posso criticar.
     
É sem eu querer que os dias avançam e a memória da tua presença se afasta de mim. Às vezes sonho contigo, por vezes lembro-me de ti graças a um objecto, a uma situação, a uma recordação ou apenas porque aquela voz lá no fundo da alma reclama o teu nome, mas logo a apatia dos segundos que passam rouba mais um dia ao nosso possível reencontro. 

É verdade, sim, às vezes estou aí, bem perto, a escassos metros de ti empenhada noutros reencontros, noutras presenças a tentar encaixar em 60 minutos amigos e famílias e mais amigos e mais famílias num jeito atabalhoado. Uma injustiça para todos. Tanto para os que são encaixados, como para ti que ficas uma vez mais por encaixar. Acima de tudo, uma injustiça para mim. 

Estou sempre longe e mesmo quando estou perto, continuo longe. Sempre a adiar uma visita, um telefonema, um reencontro. Infelizmente habituei-me a este estado profundamente idiota e terrivelmente letárgico a minar com prazo de validade a nossa amizade. Como te digo, é um hábito péssimo. É um estado que se torna um modo de vida. Uma aventura arriscada que põe à prova a minha alma e me priva de receber um abraço, um beijo, um sorriso, um momento teu. Nosso.

Perdoa-me se a minha vida me roubou a tua presença. Perdoa-me se a merda dos voos para Portugal não são mais baratos. Perdoa-me se ainda não foi desta, nem em nenhuma das vezes que visitei esse país nos últimos 2, 5, 8, 11 anos, e consegui sentar-me numa esplanada a beber a cerveja combinada. Perdoa-me se me faço desaparecida. Perdoa-me se podia estar a teu lado quando precisavas e não estive. Perdoa-me se já pouco ou nada nos conhecemos. Perdoa-me se isto soa a mais um chorrilho de desculpas esfarrapadas.

E se porventura o teu perdão não for possível ou esta carta chegar tarde demais, fica sabendo que eu sei que tu sabes que eu sei que quem mais perde sou eu.

Até ao nosso (muito ansiado) reencontro

22/03/2013

Dialogo #14



Jack - São tantos os gadgets agora! Iphones, ipads, internet, apps, como é que os putos resistem nas aulas a tanta distracção!?!
Eu - Resta saber se a escola ainda serve para alguma coisa...
Jack - Pois... mas ao ponto em que as coisas estão, provavelmente as escolas não têm nem sequer dinheiro para pagar a net!
Eu - Pormenores meu amigo. No nosso tempo a net também era um luxo...
Jack - Um luxo?!? Fonix, não EXISTIA!! YES, WE ARE THAT FUCKING OLD!!
Eu - ...

20/03/2013

Um post da Seca #1


Por estes dias estava a tentar animar com alguns conselhos uma pessoa amiga quando a referida pessoa interrompe o meu raciocínio e me atira qualquer coisa como "isso são as tuas teorias chinesas?". Fiquei ali no limbo de lhe atirar um sonoro "vai à merda", mas pelo contrário dei por mim a responder "não são teorias mas sim experiência". Depois de finalizada a conversa fiquei a raciocinar nesta coisa de dar conselhos

Nos últimos anos tornei-me a conselheira de muitas pessoas e de bastantes ocasiões. Devo ter uma cara que inspira confiança. Ou então tenho qualquer coisa escrito na testa. Facto é que muitas pessoas - até estranhos - se aproximam de mim para me confidenciar os seus problemas, os seus desajustes temporários com a realidade, os seus desamores e os seus segredos mais cabeludos. Eu oiço tudo. Umas vezes com mais, outras vezes com menos atenção, mas oiço tudo de todos. 

A vida ensinou-me a tentar não julgar ninguém. Não quer dizer que por vezes não o faça, mas conscientemente tento evitar essa armadilha. 

Cada problema é um problema e deve ser visto como tal, mas nesta matéria de aconselhar tudo se resume a dois tipos de pessoas: os que querem ajuda e os que querem ter razão. 

As pessoas que querem ajuda, pedem-na. Estão dispostos a ouvir, mesmo quando não compreendem a totalidade do conselho. Aceitam o que lhes é dito e são aquelas a quem os conselhos vão sempre mais longe. Por vezes são mesmo ao género "levar na cabeça" porque no fundo se apercebem que a mudança se impõem. São pessoas que mais tarde ou mais cedo acabam por evoluir na resolução do seu problema. Percebem the whole picture e, claro, ficam gratas pelo tempo, pela paciência e pelo apoio que se lhes demonstra. 

Os aconselhados que querem ter razão são pessoas que querem aprovação para as suas acções/comportamentos mesmo quando estão tacita e redondamente errados. É dificílimo lidar com pessoas neste estágio. Qualquer conselho que se dê terá de ser com pézinhos de lã. Mais que ouvir um conselho querem ouvir as próprias palavras a ressoar no éter, querem aprovação e, claro, julgamento favorável. Algumas destas pessoas chegam a ser verdadeiros vampiros energéticos, provocam cansaço, sugam a paciência e a compreensão. São pessoas que mereciam um ou dois berros e até uns safanões, mas no fundo são pessoas que estão debilitadas emocionalmente e que por muito que sejam vítimas e carrascos do seu próprio estado, merecem toda a compaixão.

15/01/2013

O intervalo que se impunha


Claro que estaria mais do que na hora de dar alguma faladura por aqui, mas só agora estou a emergir da véspera das festas, das festas e do pós-festa. Não está a ser fácil...

29/11/2012

Oh Captain, my Captain!


Se tiveres nascido entre os anos 70 e os 80 de certeza absoluta te recordas do Capitão Findus. E se sim, provavelmente achavas imensa graça ao Sr. Capitão, à forma como se ria todo contente e como gostarias de ter sido um daqueles jovens marinheiros que a bordo da regata Findus se lambuzava com aquela maravilhosa travessa cheia de douradinhos de peixe. 

Acertei?

Se acertei, ficas a saber que o Capitão Findus em Itália fez um lifting e está mais parecido com o George Clooney que com o Pai Natal. Não se vêem tantos jovens marinheiros - ou talvez seja apenas a atenção que se concentra totalmente no Sr Capitão...por razões óbvias - e vai uma aposta que se a regata fizesse admissão de marinheiros não faltavam marujas!?! Ah pois é...

Se não acertei e se ainda assim leste o parágrafo acima, então ficaste a saber mais uma coisa que não interessa para rigorosamente nada. Sorte a tua, pá!


Até em desenho o Capitão Findus está todo enxuto! 

 A foto não faz jus à criatura. Apanhei o Capitão a mastigar...coitadinho. Vou tentar tirar uma foto melhorzinha quando o apanhar na TV outra vez.

28/11/2012

Sporting that YOU used to know!

Tenho esperança que depois deste vídeo o meu mais-que-tudo mude de ideias em relação a isto.